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Estresse hídrico na qualidade fisiologica de sementes de Mimosa Tenuiflora (Willd.) Poir. / Water restriction on seeds of Mimosa Tenuiflora (Willd.) Poir.

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Estresse hídrico na qualidade fisiologica de sementes de Mimosa Tenuiflora

(Willd.) Poir.

Water restriction on seeds of Mimosa Tenuiflora (Willd.) Poir.

Recebimento dos originais: 20/02/2018 Aceitação para publicação: 27/03/2018

Ana Carolina Bezerra

Pós-graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), campus II

Endereço: Rodovia Professor José Farias da Mata, PB 079, km 12, 59.397-000, Areia, PB, Brasil. E-mail: [email protected]

Luana da Silva Barbosa

Pós-graduação em Horticultura Tropical pela Universidade Federal De Campina Grande Instituição: Universidade Federal de Campina Grande, campus Pombal

Endereço: Rua Jario Vieira Feitosa, nº 1770, Bairro dos Pereiros, CEP 58.840-000, Pombal –PB E-mail: [email protected]

José Flávio Cardoso Zuza

Pós-graduação em Ciência do solo pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), campus II

Endereço: Rodovia Professor José Farias da Mata, PB 079, km 12, 59.397-000, Areia, PB, Brasil. E-mail: [email protected]

Camila Firmino de Azevedo

Doutora pela Universidade Federal da Paraíba

Instituição: Universidade Estadual da Paraíba(UEPB), campus II Endereço: Sitio Imbaúba, S/N, Lagoa Seca – PB, 58117-000.

E-mail: [email protected]

RESUMO

Mimosa tenuiflora tem a semente como principal meio de propagação, por isso, é de fundamental

importância estudar a resistência das sementes frente a diferentes condições de estresse. Diante do exposto, objetivou-se avaliar a germinação e o vigor de sementes de M. tenuiflora submetidas a diferentes condições de estresse hídrico. Para tal, as sementes foram beneficiadas e posteriormente submetidas à superação de dormência por meio de desponte na região oposta à micrópila. Logo após, as mesmas foram desinfestadas com hipoclorito de sódio a 0,6%. Em seguida as sementes foram semeadas em bandejas plásticas individuais para cada repetição, contendo areia umedecida com cinco diferentes níveis de capacidade de retenção (10, 20, 30, 40, 50 e 60%). Para cada

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tratamento, foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes. As variáveis, porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação, IVG, comprimento da parte aérea e radícula e massa seca,sofreram influência dos diferentes níveis de capacidade de retenção. O regime ideal para produção de sementes de Mimosa tenuifloracom alto vigor e germinação é de 40% de capacidade de retenção, porém, como as sementes são capazes de se adaptar a condições de baixa disponibilidade hídrica, apresentam desempenho semelhante quando submetidas a capacidade de retenção de 20%.

Palavras-chave: Jurema-Preta; Caatinga; Estresses abióticos. ABSTRACT

Mimosa tenuiflora have the seed as the main means of propagation, so it is of fundamental

importance to study the resistance of the seeds to different stress conditions. In view of the above, the objective was to evaluate the germination and vigor of M. tenuiflora seeds submitted to different water stress conditions. For this, the seeds were benefited and afterwards they were submitted to the overcoming of dormancy by means of peeling in the region opposite to the micropyle. Soon after, they were disinfested with 0.6% sodium hypochlorite. Then the seeds were seeded in individual plastic trays for each replicate, containing sand moistened with five different levels of retention capacity (10, 20, 30, 40, 50 and 60%). For each treatment, four replicates of 25 seeds were used. The variables, percentage of germination, first germination count, IVG, shoot length and radicle and dry mass were influenced by different levels of retention capacity. The ideal regime for the production of Mimosa tenuiflora seeds with high vigor and germination is 40% retention capacity, however, as the seeds are able to adapt to conditions of low water availability, presenting similar performance when submitted to retention capacity of 20%

Keywords: Jurema-Preta; Caatinga; Abiotic stresses.

1 INTRODUÇÃO

Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. é uma espécie popularmente conhecida como jurema-preta

calumbí, jurema e jurema-de-embira (AZEVEDO et al, 2014). Pertence à família Fabaceae e é uma árvore de porte pequeno, que apresenta muitos espinhos em seus ramos. Esta espécie possui grande capacidade de tolerância às condições extremas do semiárido, pois floresce e produz sementes durante um longo período do ano, predominando na estação seca (GARIGLIO et al., 2010).

É uma árvore pioneira, decídua, heliófila com cerca de 5-7 m de altura, com acúleos esparsos, caule ereto ou levemente inclinado. A jurema-preta é facilmente encontrada em áreas degradadas, isso porque apresenta sistema radicular profundo (AZEVEDO et al., 2012). Além disso, tem um grande potencial como planta regeneradora de solos erodidos e participa na recuperação do teor de nitrogênio no solo, preparando-o para o aparecimento de outras plantas nativas mais exigentes. Já na medicina popular o pó da casca é muito eficiente no tratamento de queimaduras, acne e defeitos da pele, possui efeito antimicrobiano, analgésico, regenerador de células, febrífugo e adstringente peitoral (MAIA, 2004).

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As espécies florestais, assim como, a M. tenuiflora tem a semente como principal meio de propagação (AZERÊDO, 2009), por isso, é imprescindível estudar a resistência das sementes frente a diferentes condições de estresse. Neste sentido, o estudo da germinação de sementes em condições de déficithídrico tem grande importância prática, pois muitas vezes as sementes e mudas, passam por longos períodos de estresses naturais que limitam a disponibilidade de água (BEWLEY & BLACK, 1994).

Guedes et al. (2013) diz que estudos relacionados com a resposta germinativa de sementes à condição de estresses artificiais é fundamental para a ecofisiologia e constituem-se em ferramentas que possibilitam a avaliação dos limites e tolerância de sobrevivência e adaptação destas espécies às condições de déficit.

Na germinação das sementes, a ocorrência do estresse hídrico atua diminuindo a velocidade e a porcentagem de germinação, e para cada espécie existe um valor de potencial hídrico no solo, abaixo do qual a germinação não ocorre (ÁVILA et al., 2007). Assim, a germinação de sementes é um processo crítico no ciclo de vida das plantas, sendo necessário encontrar condições ambientais que permitam o seu sucesso (FAGUNDES et al., 2011).

Diante do exposto, objetivou-se avaliar a germinação e o vigor de sementes de Mimosa

tenuiflora (Willd.) Poir. submetidas a diferentes condições de estresse hídrico.

2 MATERIAL E MÉTODOS

As sementes de M. tenuiflora foram coletadas na cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça, localizada em área de Caatinga paraibana. Após a coleta, as mesmas foram encaminhadas para o Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Estadual da Paraíba, em Lagoa Seca/PB, onde foram realizados os experimentos.

Inicialmente as sementes foram beneficiadas e homogeneizadas para a retirada de uma amostragem representativa das que seriam utilizadas nos experimentos; posteriormente as mesmas foram submetidas à quebra de dormência por meio de desponte na região oposta à micrópila. Logo após, foram desinfestadas com hipoclorito de sódio a 0,6%, durante 5 minutos e lavadas em água corrente por 10 minutos.

Para a avaliação das diferentes condições de estresse hídrico, as sementes foram semeadas em bandejas plásticas individuais para cada repetição, contendo areia umedecida com cinco diferentes níveis de capacidade de retenção (10, 20, 30, 40, 50 e 60%).

Para cada tratamento, foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes eforam analisadas as seguintes variáveis: porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação, índice de

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velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz de plântulas, massa fresca e seca de plântulas.

Porcentagem de germinação: foram realizadas contagens diárias até a estabilização da germinação. A porcentagem de germinação foi calculada mediante contagem diária do número total de plântulas normais emersas até o final do teste (BRASIL, 2009).

Primeira contagem de germinação (PCG): Foi feita observando-se a porcentagem de plântulas emersas três dias após a semeadura.

Índice de velocidade de germinação (IVG): Foram feitas contagens diárias do número de plântulas emersas até o final do teste, onde se utilizou a equação descrita por Maguire (1962).

Comprimento da parte aérea e da raiz de plântulas: No final do teste de germinação, as partes aéreas e as raízes das plântulas normais de cada repetição foram medidas com o auxílio de uma régua graduada em centímetros, para avaliação do comprimento.

Massa seca de plântulas: No final do experimento, as plântulas foram levadas à estufa a 65ºC até atingirem peso constante e posteriormente foram pesadas em balança analítica com precisão de 0,001g para a determinação da massa seca.

Os dados foram submetidos à análise de variância, pelo teste F e análise de regressão

polinomial, em função das capacidades de retenção,testando o modelo linear e quadrático com auxilio software estatístico SISVAR (FERREIRA, 2000).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As variáveis, porcentagem de germinação, primeira contagem de germinação e IVG se ajustaram ao modelo quadrático (Figura 1), sofrendo influência dos diferentes níveis de capacidade de retenção.

Com relação, a porcentagem de germinação o máximo valor obtido foi nas porcentagens de 40 e 50% (88%). Já em relação a primeira contagem de germinação, as sementes submetidas a capacidade de 50% (82%) apresentou o melhor resultado quando comparado com as demais capacidades de retenção. As sementes submetidas à capacidade de 50% (7,27) apresentaram índice de velocidade de germinação (IVG) mais elevado. Observou-se também que na capacidade de retenção de 60% houve uma redução acentuada dos resultados nas três variáveis.

Apesar de a restrição hídrica influenciar os processos metabólicos e bioquímicos relacionados à germinação, as sementes de M.tenuiflorase mostram altamente resistentes, pois apresentam altas taxas de germinação quando submetidas a baixas capacidades de retenção (20, 30 e 40%). Resultados diferentes foram obtidos por SILVA et al. (2011), onde sementes de e

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disponibilidade de água para semente se torna reduzida. O mesmo foi observado por Santos et al. (2011) com sementes de Genipa americana L. submetidas ao estresse hídrico.

Figura 1. Porcentagem de germinação (A), Primeira contagem de germinação (B) e índice de velocidade de germinação (B), de sementes de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. submetidas a diferentes níveis de capacidade de retenção do solo.

O comprimento da parte aérea e o comprimento da raiz sofreram influencia das diferentes capacidades de retenção, onde dados ajustaram-se ao modelo quadrático (Figura 2). O maior crescimento da parte aérea foi observado na capacidade de retenção de 30% (6,05cm). Já com relação ao crescimento das raízes, observou-se que à medida que aumentou os níveis de capacidade

y = 33,10+ 4,3596x -0,0752x2** R² = 76,20 0 20 40 60 80 100 10 30 50 Germ ina çã o (% ) Capacidade de retenção (%) A y = 10,05+ 4,7976x-0,0779x2** R² = 67,95 0 20 40 60 80 100 10 30 50 P ri m e ir a co n ta ge m d e ge rm in açã o Capacidade de retenção (%) B y = 0,75 8 + 0,4012x -0,0064x2** R² = 64,23 0 2 4 6 8 10 10 20 30 40 50 60 IV G Capacidade de reteção (%) C

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de retenção houve uma diminuição no crescimento, com valor máximo obtido na capacidade de retenção de 20% (8,14cm).

O estresse hídrico desencadeia a síntese de ácido abscísico nas raízes onde estimula também o crescimento das raízes e a formação de raízes laterais (LARCHER, 2000; TAIZ e ZEIGER, 2004), visando assegurar um fornecimento de água contínuo para atender à transpiração e ao seu crescimento. Assim como foi observado nessa pesquisa, onde, o maior crescimento das raízes foi observado na capacidade de retenção de 20%.

Figura 2. Comprimento da parte aérea (A) e Comprimento da radícula (B), de plântulas de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. submetidas a diferentes níveis de capacidade de retenção do solo.

A massa seca também sofreu influência das diferentes capacidades de retenção, onde os dados ajustaram-se ao modelo quadrático (Figura 3). As plântulas que foram submetidas ao tratamento de 40% (0,009g) apresentou o maior resultado, quando comparado com os outros tratamentos. Aos 60% de capacidade de retenção, houve redução dos resultados.

Uma menor disponibilidade hídrica pode dificultar a degradação e consequentemente a translocação de substancias de reserva para o crescimento das plântulas, havendo uma diminuição no metabolismo da semente e no acumulo massa seca. Contudo, as plântulas de M. tenuiflora, mesmo em condições de déficit hídrico, conseguem acumular matéria seca de forma satisfatória (GORDIN et al., 2015), demonstrando sua capacidade adaptativa as condição de baixa disponibilidade hídrica. y = 3,354 + 0,1600x -0,0023x2** R² = 94,96 0 1 2 3 4 5 6 7 10 30 50 C om p ri m e n to d a p ar te re a (cm ) Capacidade de retenção (%) A y = + 5,779 + 0,2174x -0,0047x2** R² = 99,66 0 2 4 6 8 10 10 20 30 40 50 60 C om p ri m e n to d a ra d ícu la ( cm ) Capacidade de retenção (%)

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Figura 3. Massa seca de plântulas de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. submetidas a diferentes níveis de capacidade de retenção do solo.

4 CONCLUSÃO

O regime ideal para produção de sementes de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.com alto vigor e germinação é de 40% de capacidade de retenção, porém como as sementes são capazes de se adaptar a condições de baixa disponibilidade hídrica, apresentam desempenho semelhante quando submetidas a capacidade de retenção de 20%.

REFERÊNCIAS

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